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Imagine que você e seu parceiro (ou parceira) estavam juntos construindo uma vida, investindo em um negócio rural ou qualquer outra atividade. Durante o casamento, acontece um problema sério: prejuízos financeiros, perdas materiais, ou até danos causados por terceiros. A vida segue, o casamento chega ao fim, mas depois de algum tempo, seu ex recebe uma indenização.



E agora? Será que você tem direito a uma parte da indenização que seu ex recebeu? Descubra!


Uma História Real para Você Entender Melhor

Um casal no Rio Grande do Sul vivia do cultivo de arroz. Durante o casamento, uma contaminação grave nas terras deles acabou com a colheita, causando um prejuízo enorme. Eles se separaram alguns anos depois, e o ex-marido entrou na Justiça pedindo uma indenização pelo prejuízo que tiveram.

Ele venceu o caso e recebeu R$ 112 mil, mas a ex-esposa não ficou de fora: ela foi à Justiça pedindo a metade desse valor.


Por que ela ganhou?

1️⃣ O problema aconteceu enquanto estavam casados: Mesmo que o dinheiro só tenha saído depois do divórcio, o prejuízo aconteceu quando os dois ainda estavam juntos, então fazia parte do patrimônio do casal.

2️⃣ O dinheiro não era "dele": A indenização era para cobrir o prejuízo nas terras, que pertenciam aos dois na época. Ou seja, o valor não era algo pessoal dele, como uma indenização por dor ou algo assim.

3️⃣ Estava previsto na separação: O acordo de divórcio deles dizia que poderiam fazer uma "sobrepartilha", que é uma divisão de algo que aparece depois que o divórcio foi finalizado.


E se fosse com você?

Talvez você tenha passado por algo parecido sem saber que tinha direito. Esses casos são mais comuns do que parecem, especialmente quando falamos de:

  • Indenizações por perdas de lavouras, gado ou terras;

  • Créditos judiciais por algo que aconteceu enquanto estavam casados;

  • Ganhos de um negócio conjunto que não foram incluídos na divisão inicial.


Por que isso importa?

Muitas vezes, um divórcio parece ser o fim da linha, mas algumas coisas podem ser revisadas. Uma ação de sobrepartilha permite que você receba o que é justo, mesmo depois que os papéis do divórcio já foram assinados.


Atenção: Cada caso é único!

O que aconteceu no exemplo que contamos aqui não é uma regra fixa, mas mostra como é possível lutar pelos seus direitos.


📲 Quer saber mais?

Se ficou com dúvidas ou acha que pode ter algum direito nesse tipo de situação, fale com um especialista! Estamos aqui para ajudar você a entender o que é seu por direito. Entre em contato pelo WhatsApp e resolva suas dúvidas!


 
 
 

Quando o assunto é divórcio, a divisão de bens já é uma situação delicada. Agora, imagine adicionar à equação uma fazenda, maquinários, gado, terras arrendadas ou até contratos de exportação de soja. É aí que as coisas ficam ainda mais complicadas.

Divórcios no setor agropecuário envolvem questões que vão muito além de "quem fica com o quê". O impacto pode afetar negócios de longa data, comprometer ciclos de produção e até gerar conflitos familiares irreparáveis.



💡 Por que o divórcio no agro é tão diferente?


O setor agropecuário tem características únicas que tornam a divisão de bens um verdadeiro quebra-cabeça. Vamos aos exemplos:


1️⃣ Partilha de bens herdados ou familiares

  • Como dividir terras que estão na família há gerações?

  • E se a fazenda for um bem de família, protegida por cláusulas de herança?

2️⃣ O que fazer com financiamentos e dívidas?

  • Quem assume os financiamentos ativos para compra de maquinários ou terras?

  • Como lidar com empréstimos em nome de um cônjuge, mas usados no negócio da família?

3️⃣ Divisão do gado e outros semoventes

  • Como calcular o valor de um rebanho que inclui animais premiados ou de alta reprodução?

  • Gado de corte, leite ou reprodução têm valores diferentes. Como equilibrar isso?

4️⃣ Safras em andamento: de quem é o lucro?

  • Se o divórcio acontece no meio de uma colheita, quem fica com o lucro das vendas?

  • E se os produtos ainda estão armazenados, aguardando a venda?

5️⃣ Arrendamentos e parcerias rurais

  • Como dividir os aluguéis de terras arrendadas ou os lucros de parcerias produtivas?

  • Contratos com frigoríficos ou cooperativas podem continuar após o divórcio?

6️⃣ Terras em áreas de preservação ou reforma agrária

  • Quem fica com terras improdutivas ou destinadas à preservação ambiental?

  • Quais as regras para dividir terras adquiridas por concessão do governo?

7️⃣ Contratos internacionais e exportações

  • O que acontece com contratos de exportação que envolvem o casal?

  • Como dividir pagamentos futuros de produtos já vendidos?

8️⃣ Propriedades com fontes de energia renovável

  • Quem fica com os royalties de terras usadas para placas solares ou parques eólicos?

  • É possível renegociar contratos de concessão?

9️⃣ Bens intangíveis e certificações

  • Quem fica responsável por manter certificados de produção orgânica ou sustentáveis?

  • E os benefícios fiscais ou incentivos recebidos pelo negócio rural?

1️⃣0️⃣ Reservas legais e responsabilidades ambientais

  • Como evitar penalidades ambientais ao dividir terras protegidas?

  • Quem assume os cuidados com áreas de preservação?


💼 Por que a assessoria jurídica é indispensável?


Cada divórcio no setor rural é único e pode impactar não apenas o casal, mas também funcionários, contratos e até ciclos de produção. Por isso, é fundamental contar com uma equipe especializada para garantir uma divisão justa e sem prejuízos.

Tem dúvidas sobre como o divórcio pode afetar seu patrimônio rural? Clique no botão de WhatsApp abaixo e fale com um especialista agora mesmo. 📲


 
 
 

Quando um casal decide arrendar sua própria terra durante o casamento, isso pode complicar um pouco a divisão no momento do divórcio. Afinal, a terra continua sendo do casal, mas o que foi feito com ela, no caso o arrendamento, cria uma relação diferente. Vamos entender como fica a partilha nesses casos!




1️⃣ Entendendo o Arrendamento de Terra

O arrendamento ocorre quando o proprietário de um imóvel rural, no caso, a terra, aluga para outra pessoa ou empresa utilizá-la por um período. Pode ser para cultivo, pecuária ou outras atividades. Mesmo que a terra ainda seja do casal, o fato de ela estar sendo arrendada faz com que a divisão do patrimônio no divórcio seja mais complexa.


2️⃣ A Terra Continua Sendo do Casal

Apesar do arrendamento, a terra continua sendo propriedade do casal. Então, a princípio, ela entra no processo de partilha de bens no divórcio, como qualquer outro bem do casal. 🏡 Isso significa que, no final, a terra terá que ser dividida entre os cônjuges, de acordo com o regime de bens escolhido, ou seja, se for a comunhão parcial de bens, cada um terá direito à metade da terra adquirida durante o casamento.


3️⃣ E o Arrendamento? Como Fica?

Agora, o arrendamento entra em cena. Se a terra foi arrendada durante o casamento, o valor pago pelo arrendamento (ou seja, o aluguel da terra) será considerado parte do patrimônio do casal. O valor dos aluguéis recebidos pode ser incluído na partilha de bens, já que é uma renda gerada pela propriedade do casal.

O arrendamento pode, inclusive, ser um ponto de disputa, pois o contrato de arrendamento pode ser longo e gerar uma renda significativa. Portanto, será necessário decidir se esse valor será dividido igualmente entre os cônjuges ou se o dinheiro será usado para resolver outras pendências.


4️⃣ O Valor da Terra na Partilha

Mesmo que a terra tenha sido arrendada, seu valor de mercado ainda precisa ser considerado na partilha. A terra será avaliada e seu valor somado ao patrimônio do casal. Se o casal tiver um acordo para que um dos cônjuges fique com a terra, pode ser que o outro receba uma compensação em dinheiro ou outros bens de igual valor.


5️⃣ O Impacto do Arrendamento no Divórcio

Em alguns casos, o arrendamento da terra pode gerar complicações se o contrato for muito longo ou se o valor dos alugueis for muito relevante. O juiz precisará avaliar se o contrato de arrendamento foi feito de boa-fé e se algum dos cônjuges está tentando se beneficiar de forma injusta dessa situação para reduzir a divisão da terra ou dos valores recebidos.


6️⃣ Assessoramento Jurídico é Essencial

O mais importante, em qualquer caso de divórcio envolvendo arrendamento, é contar com a ajuda de um advogado especializado. Isso é fundamental para garantir que tanto a terra quanto os valores dos arrendamentos sejam avaliados corretamente e que a partilha de bens seja feita de maneira justa e transparente.


7️⃣ Conclusão

Em um divórcio envolvendo terra arrendada, a divisão precisa levar em conta tanto a propriedade da terra quanto o valor do arrendamento que gerou ao longo do casamento. Com a ajuda de profissionais especializados, é possível fazer a divisão de forma justa, sem prejuízos para nenhuma das partes.


💬 Tem dúvidas sobre como dividir bens com arrendamento no divórcio? Entre em contato com um especialista pelo WhatsApp (34) 99315-007! Estamos aqui para ajudar você em Uberlândia e região! 📲


 
 
 
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